O cisto de ovário é uma coleção de líquido, envolta por uma fina cápsula, localizada no interior do ovário. Mas nem sempre isto indica um problema de saúde.
Como Identificar?
O cisto de ovário é comumente detectado através de um ultrassom, em mulheres que são submetidas ao exame de rotina. Muitas vezes não causam sintomas, mas causam certa preocupação.
Por que acontece?
O cisto de ovário pode ser simplesmente uma alteração funcional do ciclo menstrual. Todo mês, por influência hormonal, o nosso ovário seleciona um folículo, que cresce até o dia da ovulação, quando então se rompe para liberar o óvulo maduro.
Cistos de aspecto simples, de até 3cm, costumam ser decorrentes do processo de ovulação.
Como é feita a avaliação?
Cistos muito grandes, com componente sólido, septos grosseiros ou alterações do fluxo sanguíneo ao Doppler, podem indicar suspeita clínica. Nestes casos, a investigação deve prosseguir com exames de sangue e de imagem mais detalhados.
A avaliação complementar pode incluir Ressonância de Pelve e Marcadores Tumorais.
Quais as formas de tratamento?
O tratamento é cirúrgico em mulheres com cistos muito grandes, dor intensa, risco de torção ou rotura, ou suspeita de malignidade. Existem, ainda, cistos benignos, como o teratoma e o endometrioma, em que o tratamento cirúrgico pode ser indicado para facilitar a gestação.
A via de preferência é a videolaparoscopia. Com pequenas incisões no abdome, o cisto é retirado e o ovário preservado continua funcionando normalmente. O ovário deve ser preservado sempre que possível em mulheres com idade reprodutiva. A cirurgia por vídeo é muito bem tolerada e permite rápida recuperação pós-operatória.